quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Onde Eu Pertenço

Onde Eu Pertenço

Composição: Anastacia/K.Dioguardi/P.Leonard

ohhh.. Ohhh..
A vida não te promete um mar de rosas
Ou cavaleiros brancos
Campos de emoções eu estou presa na escuridão
Por que eu?
Me salve!
Mesmo se eu vencer essa guerra dentro de mim
Isso não vai justificar a dor que sinto
A vida não te promete um mar de rosas
(REFRÃO)
Raios batem as páginas continuam virando
Me ajude a ser forte
Eu estou flutuando em um mar de crenças estranhas
Aonde eu pertenço?
Ohhh.. Ohhh..
Eles pintam um retrato do perfeito céu azul agora
Dentro de casa a mentira é uma teia de conforto
Para eles
Não para mim
Para vencer essa guerra dentro de mim
Será que não justifica a dor
Eles pintão uma imagem perfeita aqui
(REFRÃO)
Eu disse agora
Raios batem, as páginas continuam virando
Me ajude a ser forte
Eu estou flutuando em um mar de crenças estranhas
Aonde eu pertenço?
Onde nós vamos a partir daqui?
Eu gostaria de desaparecer
Eu sou uma alma solitária
Tão longe de casa
Yeah, yeah, yeah..
Raios batem as páginas continuam virando
Ajude-me, ajude-me
Eu estou flutuando em um mar de crenças estranhas
Onde eu.. eu disse
Raios batem, eu disse raios batem
Eu estou flutuando em um mar de crenças estranhas
Aonde eu pertenço?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ouvir e não somente Escutar.



OBS: cada um usa ouvir/escutar da forma que prefere, mas o sentido é o mesmo. Ex: Ouvir não é somente escutar./ Escutar não é somente ouvir.

   Todo mundo quer ser escutado. Mas lembre-se, ouvir não é ficar calado no final. É dialogar sobre tudo que você acabou de ouvir e não começar outro assunto como se não tivesse ouvido uma palavra. Assim, você mostra que se interessa pela outra pessoa, pelos seus gostos, opiniões e ideias. Você a valoriza.

   Dialogar é a base para bons relacionamentos. Peça detalhes, pergunte, escute. Caso contrário, quem não sabe conversar ou só fala sobre si, se torna vazio, egoísta, fútil e solitário.
Mais importante do que saber perguntar é saber escutar a resposta. Escutar é mais do que ouvir.

   É a escuta que nos leva ao mundo. E é a escuta que nos leva ao outro. Quando não escutamos, nos tornamos solitários, mesmo que estejamos no meio de uma multidão, falando sem parar. Condenamo-nos não à solidão necessária para elaborar a vida, mas à solidão que massacra, por que não faz conexão com nada. Não escutamos nem somos escutados. Somos planetas fechados.

   Basta observar. As pessoas não querem escutar, só querem falar. Classifica-se cinco tipos básicos de surdos:

1.Há aqueles que só falam e pronto. Emendam um assunto no outro. Fico prestando atenção para detectar quando respiram e não consigo.


*2.Existem aqueles que falam e falam e, de repente, percebem que deveriam perguntar alguma coisa a você, por educação. Perguntam. Mas quando você está abrindo a boca para responder, já enveredaram para mais algum aspecto sobre o único tema fascinante que conhecem: eles mesmos.


3.Há aqueles que fingem ouvir o que você está dizendo. Você consegue responder. Mas, quando coloca o primeiro ponto final, percebe que não escutaram uma palavra. De imediato, eles retomam do ponto em que haviam parado. E não há nenhuma conexão entre o que você acabou de dizer e o que eles começaram a falar.

4.Existem aqueles que ouvem o que você diz, mas apenas para mostrar em seguida que já haviam pensado nisso ou que sabem mais do que você, o que é só mais um jeito de não escutar.

5.Há ainda os que só ouvem o que você está dizendo para rapidamente reagir. Enquanto você fala, eles estão vasculhando o cérebro em busca de argumentos para demolir os seus e vencer a discussão. Gostam de ganhar. Para eles, qualquer conversa é um jogo em que devem sempre sair vitoriosos. E o outro de preferência, massacrado. Só conhecem uma verdade, a sua. E não aprendem nada, por acreditarem que
ninguém está à altura de lhes ensinar algo.

   Vivemos em um mundo de faladores compulsivos. Compulsivos e auto-referentes. Mais da metade das pessoas só fala sobre si mesmas. Seu mundo torna-se, portanto, muito restrito. E muito chato.

   Saber ouvir leva tempo, prática e paciência. É uma arte que mantém vivos o respeito, a afeição, a amizade, o sentimento de confiança que o outro deposita em nós. Faz com que nossos clientes, colegas de trabalho, filhos, cônjuges e namorados, sintam-se como pessoas importantes, interessantes e amigos privilegiados. 


  Assuma, hoje mesmo, um compromisso de falar menos e ouvir melhor.