Fan Fic "Trust No One"

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Trust No One - Capitulo - 1
O desespero a consumia, mesmo dando o máximo de si não conseguia correr o suficiente. Suas pernas já davam visível sinal de cansaço, seus pés doíam e estavam inchados, já não suportava mais o peso de seu próprio corpo. O perseguidor ao que tudo indicava havia ficado para trás, mas não podia parar de correr. Lagrimas de terror brotavam cada vez mais ferozes em sua face. Não via mais para onde estava correndo, parecia um tipo de beco em uma rua escura e fria. Quanto mais corria mais ela se perdia por aquele lugar desconhecido. Parou para tentar recuperar o fôlego e com alguma sorte tentar encontrar alguma ajuda ou ao menos descobrir onde estava e algum modo de tentar sair dali. Precisava encontrar alguém. Precisava de ajuda.
Bateu desesperadamente na primeira porta que viu. Precisava tentar afastar seus pensamentos para se acalmar, tinha de tentar se manter sã. Enquanto sua respiração se normalizava e tentava se acalmar começou a analisar a porta. Era uma porta estranha, parecia de madeira muito antiga mas tinha pedaços faltando, era alta, e seu formato era diferente de tudo que virá na vida, parecia que alguém havia torcido a porta, como se isso fosse fisicamente possível... Não obtendo nenhum tipo de resposta tentou empurra-la, estava quase sem forças e a muito custo conseguiu abrir um vão que lhe permitia adentrar no lugar.
O local parecia um tipo de bar abandonado, estava imundo e todo revirado, literalmente caindo aos pedaços. Era como estar em um lugar mal assombrado, embora isso não exista realmente. Ela andou vagarosamente pelo espaço, atrás do que antes deve ter sido um balcão de bebidas avistou algo parecido com uma pequena pia. Neste momento rezou para que tivesse um pouco de água ali, precisava se hidratar. Ao chegar a pia, abriu a pequena válvula com muita esperança, escutou um barulho de fluido ecoando pelos canos aparentes situados logo a sua frente. Logo sua esperança começou a se esvair ao ver sair do cano à sua frente um liquido marrom de odor forte. Porem, o liquido começou a clarear, ela se aproximou e com certa dificuldade conseguiu se abaixar e beber um pouco do liquido que saia mesmo com um gosto estranho ainda era melhor do que nada. Após conseguir alguns poucos goles, logo o cano se esvaziou e fez um barulho estranho.
Vendo que não conseguiria nada útil naquele local juntou as forças que lhe restaram e rumou para a porta por onde havia entrado. Foi então que ouviu passos ecoarem em sua direção, e ficou estática. Todo o medo e aflição haviam voltado. Fez menção de correr até a porta, mas foi impedida por uma voz grave e conhecida:
- Onde você pensa que vai? Não poderá fugir de mim novamente. Principalmente agora, e nesse estado.
-Por favor, o que você quer de mim? - Ela falou com voz tremula e já estrangulada pelas lagrimas que tentava segurar.
-Você realmente não sabe? Não chore, não precisa se preocupar. Eu cuidarei de você, terá o tratamento especial que merece. Ninguém encontrará você aqui por isso não tente mais fugir. É inútil. - O homem estava parcialmente envolto pela penumbra do local, não era possível ver seu rosto. Ele via as lágrimas marcarem o rosto da jovem a sua frente, visivelmente aflita.
-Deixe-me em paz. Eu nunca fiz nada à você. Preciso de um hospital... Eu... - Não conseguiu completar o pensamento ao ver o brilho frio de uma arma nas mãos de seu perseguidor.
A jovem estava em prantos, mesmo estando bastante debilitada saiu correndo meio cambaleante e voltou a procurar por uma saída nas ruas escuras e desconhecidas. Pareceu ter ouvido seu perseguidor segui-la e gritar algo, mas não queria e nem podia parar. Agora mais do que nunca precisava fugir.
Pareceu sentir algo passar por ela muito rápido. Não tinha certeza se podia confiar em seus instintos, não mais. Em meio a fuga escorregou em algo, ao se dar conta já estava no chão molhado e frio. Sentiu suas forças se exaurirem. Ainda tentou lutar e se levantar, mas depois de um tempo não tinha mais vontade de lutar, nem de tentar fugir. Depois de um tempo no chão frio, viu um vulto passar rápido ao seu redor, ou ao menos imaginou ter visto. Já não conseguia mais lutar. Mesmo contra todas as possibilidades a única saída agora era desistir, se entregar.
A jovem começou a pensar em tudo que havia passado em sua via. Depois de tantos anos, de tantas dificuldades ela criou uma muralha em torno de si. Afastando todo e qualquer tipo de sentimento e situações que pudessem lhe fazer mal de alguma forma. E agora que alguém havia conseguido irromper estas barreiras, agora que ela finalmente parecia estar vendo a luz ao fim de sua jornada no escuro da solidão, acontecia tudo isso. Porque com ela? Por que agora? Ela realmente não havia nascido para ter sorte e nem ao menos um pouco de felicidade? Seus pensamentos foram interrompidos.
-O que houve minha querida, já desistiu? Achei que queria voltar aos seus?
Antes que pudesse tentar pensar em mais alguma coisa tudo escureceu. Acabava ali. Jazia no obscuro e frio local desconhecido o corpo de Temperance Brennan, conhecida pelos mais íntimos como a sempre objetiva, inteligente e forte Bones.
Capitulo -2
O dia começava como outro qualquer, mais um dia gelado como tantos. Quer dizer, quase igual aos outros. Apenas uma coisa estava diferente, mas isso mudava tudo.
Ao se virar em sua cama, Booth observa a figura de sua parceira ainda dormindo. E fica ali, apenas observando a beleza da mulher que tanto ama e que agora é sua de fato. Apesar das circunstâncias e de todo o caos recente tiveram a melhor noite de suas vidas. Temperance foi em busca de conforto e proteção na noite anterior e acabou aprendendo como duas pessoas podem se tornar uma, aprendeu a quebrar as leis da física. 
Booth resolve levantar-se para tomar um banho e preparar um café da manhã para eles. Levantou-se com cuidado para não acordar Brennan. Julgou que ela precisava descansar um pouco, afinal ainda estava abalada pela recente morte de Vincent, havia passado por muitas coisas em poucos dias. Mudanças de mais para alguém que gosta de manter absolutamente tudo sobre controle. Antes de sair Booth observou mais uma vez, o corpo da parceira envolto aos lençóis depois sumiu para o banheiro. Não se demorou muito no banho, pois não queria que ela acorda-se antes que ele terminasse de preparar o café. Mesmo feliz estava apreensivo com o que poderia estar porvir naquela manhã. Não sabia como Temperance iria reagir aos acontecimentos recentes. Sentia-se como um adolescente ansioso.
Enquanto preparava um bom café da manhã que consistia basicamente em frutas picadas com mel, torradas com geleia, suco de laranja e o café propriamente dito, Booth não conseguia parar de pensar em o que poderia acontecer dali para frente. Será que sua Bones sentiria arrependimento quando acordasse, afinal estavam todos sobre forte carga emocional, e mesmo tendo ela declarado há algum tempo atrás que estava pronta para tentar, tudo aconteceu rápido de mais. Mal ele encerrou seus devaneios, e Temperance apareceu à porta vestindo uma de suas camisetas do FBI, sorrindo. Ele sorriu ao vê-la. E seu coração acelerou, resolveu que iria esperar ela tocar no assunto. Daria-lhe o tempo necessário para processar as mudanças.
- Bom dia, que cheiro gostoso! O que esta fazendo? - Ela perguntou adentrando a cozinha.
- Estou preparando um café da manhã para nós. Peguei algumas coisas mais leves para você e vou fazer uma omelete com bacon pra mim. E tem um café quentinho saindo.
- Booth posso tomar um banho aqui antes de tomar o café? Preciso trocar de roupas. - Ela falou isso olhando para si mesma e vendo que a blusa que usava era muito grande para ela.
- Claro que pode Bones, não precisava nem me perguntar. As toalhas estão no armário do banheiro, se precisará de alguma coisa me chame. - Falou gesticulando a direção do banheiro.
Temperance adentrou o banheiro e conseguiu encontrar tudo o que precisava sem dificuldades. Na verdade era como se ela já conhecesse aquela casa como a sua própria. Enquanto sentia a água quente cair, sua mente não conseguia parar de tentar processar tudo que estava acontecendo nos últimos dias, principalmente o que aconteceu na noite anterior. Como ela pode chegar a tanto? Será que tinha ido rápido de mais? Uma coisa e assumir seus sentimentos e se achar pronta para tentar, outra bem diferente é partir para o ataque, mesmo que não tenha sido exatamente isso. Ela nunca havia se sentido assim antes, estava confusa. Sempre foi racional e nunca viu problema algum em ser ela a tomar a iniciativa, mas com Booth era diferente. Com ele tudo era diferente, especial. Ele era a única pessoa no mundo a quem ela confiaria sua vida. Seu único amigo em todas as horas, seu confidente.
Ela possuía um medo terrível e estragar essa relação única existente entre eles. Medo este que a fez esconder e negar seus sentimentos por tantos anos. 
Decidiu que iria conversar com ele antes de saírem esta manhã. Precisava saber se estavam bem. Após o banho Brennan estava decidida, já que não poderia voltar atrás ia seguir sua racionalidade, iria resolver de uma vez por todas o que protelou por mais de seis anos.
- Nossa como você demorou nesse banho, sorte que frutas não esfriam. Foi buscar a roupa na sua casa? - Falou Booth sorrindo enquanto comia mais uma porção de seu desjejum. 
-Não eu trouxe uma muda de roupa ont...  - Ela se interrompe ao perceber a piada que Booth tinha feito. E prossegue - Você esta falando metaforicamente. - Então começa a rir também.
- Anda Bones agora coma logo ou iremos nos atrasar.
Ambos comem em silencio. Cada um com seus pensamentos procurando uma forma de abordar o assunto que tanto os incomoda. Booth resolve deixar para mais tarde. Mas Brennan resolve que aquele era o momento e para surpresa de Booth começa falar e vai direto ao ponto.
- Acredito que já tenho força suficiente para perder o que me resta de resistência. –Ela fala olhando para ele com a expressão entre seria e preocupada.
            Booth quase se engasga com o que esta comendo. Volta sua atenção para ela com os olhos arregalados. Será que ele tinha ouvido corretamente, ou estava apenas sonhando.
-Bones, você tem certeza mesmo disso? Eu não quero te forçar a nada, não quero que se sinta obrigada a nada, principalmente depois de ontem, se você precisar de mais um tempo para... – Ele foi interrompido pelo som do seu celular – Booth. Ok estamos a caminhos. Encontraram um corpo precisamos nos apressar.
-Sim Booth eu tenho certeza absoluta. Já tive tempo mais que suficiente para pensar e cheguei à conclusão de que não posso negar o que sinto por você. Ontem foi apenas e tão somente a constatação disso. Mesmo parecendo algo irracional, você é a única pessoa no mundo com quem me sinto realmente feliz, segura. Você é a única pessoa a quem eu confio minha vida. Não posso lhe garantir os próximos 30, 40 ou 50 anos, mas posso tentar garantir o agora que é tudo que tenho. – Ela solta tudo o que estava guardado há tempos e fica apreensiva a espera da resposta dele. Será que ela exagerou. – Preciso apenas saber que estamos juntos e bem, isso já basta para mim.
Booth fica com cara de bobo e abre o maior sorriso que ela já viu. Ele mal consegue acreditar no que acabou de ouvir. Foi a declaração mais linda que ele jamais pensara ouvir vinda de sua Bones. E ao vê-la retribuir seu sorriso na mesma intensidade, ele levantou-se deu a volta na mesa e puxou-a em um abraço. Beijou-lhe os lábios e em seguida falou algo que acalmou o coração e a mente dela.
- Bones a muito tempo eu sonho com este dia. Eu te amo, agora e sempre. E sim, estamos bem e de agora em diante somos parceiros em no sentido mais amplo da palavra. Você me fez o hoem mais feliz hoje.
-Não quero ter arrependimentos Booth, não mais. De agora em diante quero ter certeza de que tentei tudo o que podia para ser feliz e sei que junto com você conseguirei isso. Eu te amo. –Ela disse sorrindo.
            Booth abraçou-a mais forte, ergueu-a no ar e beijou lhe os lábios novamente. Um beijo carinhoso de comemoração. Os dois esqueceram-se do mundo a sua volta, poderiam e gostariam de ficar ali para sempre. Mas, o lado racional de Brennan a fez lembrar que havia um mundo real e que já estavam se atrasando para rever um caso. Ela se desvencilhou dele sorrindo.
-Booth temos um caso para resolver lembra?
-Agora que você falou eu lembro. - Ele respondeu sorrido.
-Então vamos que não gosto de me atrasar. E quero te pedir um favor. Não vamos contar a todos que estamos juntos ainda. Eu preciso ainda me acostumar com a ideia e gostaria que fosse algo especial.
-Não se preocupe, seu tempo é o meu tempo. O mais importante eu já tenho, que é você ao meu lado.
Dizendo isso ele pegou as chaves do carro. Enquanto ela pegava sua bolsa. Em seguida saíram do apartamento dele abraçados. Definitivamente depois desse dia nada mais seria igual.


Capitulo -3


Brennan chega ao Instituto Jeffensonian e resolve primeiro passar em sua sala para deixar sua bolsa e ver seus e-mails. Ao abrir sua caixa de entrada, um dos e-mails lhe chama a atenção, pois é o único recente de remetente conhecido e que possui um anexo. Ela resolve abri-lo primeiro, mas antes que o faça Angela aparece em sua porta.


-Hei querida bom dia! Como foi seu final de semana? Conseguir pensar em algo que não fosse ossos e gente morta? - Diz a artista sorrindo e com seu tão conhecido bom humor, enquanto se senta em frente à amiga.
-Olá Angie, diria que meu final de semana foi muito satisfatório, e sim pensei em algumas outras coisas além de trabalho. - Brennan deixou de olhar a tela de seu computador para cumprimentar e retribuir o sorriso á sua amiga, pois sabia que era uma atitude de bom tom e socialmente esperada.
-O que você quer dizer com muito satisfatório? Quem é o cara Bren? Pode ir contando, quero saber dos detalhes. – Falou se debruçando sobre a mesa com as mãos no rosto.


Angela disparou uma torrente de perguntas. Perguntas estas que Brennan não estava disposta a responder neste momento.
Então, sem dizer nada apenas voltou sua atenção ao computador e clicou na mensagem que havia chamado sua atenção antes de ser interrompida.
Assustou-se quando a tela ficou toda preta. Começou a apertar vários botões no teclado a fim de tentar resolver o problema, mas foi em vão. Angela ao ver a expressão de susto e preocupação no rosto da amiga se aproximou dando a volta na mesa para ver o que acontecia.

-O que foi Bren? Porque esta batendo no seu teclado desta forma? - Perguntou a artista ao se aproximar e ver a tela escura.
-Não sei Angie, eu abri um e-mail e o computador simplesmente apagou. Não entendo o porque. - Ela agradeceu mentalmente pelo incidente ter mudado mesmo que momentaneamente o foco da conversa.
-Como assim apagou? Você conhecia o remetente? Você sabe que e-mails desconhecidos podem conter vírus e que mesmo com toda segurança dos nossos sistemas algum sempre pode passar neh?
-Sim Angela, sei de tudo isso. Era um e-mail da minha editora, e tinha um anexo por isso que resolvi abri-lo, como faz tempo que não falo com ela achei que poderia ser algo importante. Mas agora acho que vou ficar sem saber. - Falou já se levantando e dando lugar a Angela que quis ver o que estava acontecendo.

Ao se sentar em frente o computador Angela observa a tela e cai na gargalhada. Só suaviza um pouco suas risadas quando percebe o olhar de estranheza quem Brennan esta lançando para ela.

-O que é tão engraçado em meu computador ter apagado?
-Ele não apagou querida, é uma mensagem em slides. Você não reparou o ícone no rodapé do monitor?
-Realmente não reparei Angie, vejamos o que tem na mensagem então. - Neste momento Brennan percebeu que precisava se concentrar este não era o tipo de deslize que ela cometia.

Angela clica no ícone, Brennan esta parada ao seu lado e as duas observam atentamente a tela se iluminar. “Surge à imagem de um esqueleto animado, sobre a imagem tem o nome ‘Temperance Brennan” escrito. Elas observam o esqueleto correndo pela tela, dando cambalhotas e fazendo algumas graças, de forma que as duas começam a rir. Em seguida a tela muda de cor e fica rosada. Começa a surgir uma mensagem aos poucos:

"Dra. Temperance Brennan,
Gostaria de lhe parabenizar pelo grande e excelente trabalho que desempenha no combate ao crime.
Nosso país precisa de mais pessoas integras e honestas como você.
Gostaria muito de um dia poder conhecê-la, admiro muito seu trabalho no mundo real, mas não posso deixar de parabenizá-la também por seu grande trabalho no mundo da ficção.
'Ser inteligente significa ter a capacidade de pensar, de imitar, de falar, de compreender e de usar os mais variados recursos para alcançar determinados objetivos' (Malvide da Luz G. Pedreira).
Até breve minha Doutora.

Ass: Preposto"

Em seguida a tela muda novamente de cor, agora ficando rosa com o contorno avermelhado e a caveira surge novamente oferecendo um ramalhete de Tulipas amarelas e um balão dizendo Obrigada.
As duas se olharam e sorriram, acharam o e-mail estranho, mas ainda assim bem humorado e de certa foram criativo.

-Não sei o que este e-mail significa e não reconheço quem o mandou. Definitivamente não é da minha editora, se não fosse por mencionar meu nome diria que foi engano. Se precisar de mim estarei na plataforma. – Diz colocando seu jaleco.
- Se não se importa gostaria de ver o e-mail novamente, acho que pode ter alguma coisa nele que não notamos. Bren, qual seu tipo de flor favorito?
- Tulipas e Narcisos. Mas por que quer saber?
- Ainda não tenho certeza querida. Assim que eu puder ter acesso ao crânio para identificação me avise, estarei aqui desvendando o e-mail de seu admirador secreto. – Angela falou isso aos risos enquanto via Brennan revirar os olhos e seguir para plataforma.

Na plataforma...

- Bom dia Dra. Brennan, encontraram este corpo no porta malas de um carro. Ele estava abandonado próximo a uma escola, os seguranças acharam suspeito e quando foram checar levaram um belo susto. – Cam começou a falar assim que viu Brennan se aproximando.
- Bom dia Cam. A linha das sobrancelhas sugere ser mulher, entre 25 e 30 anos, provavelmente nunca teve filhos e parece ter sido desenterrada recentemente. Peça para que o Hodgins compare a terra do corpo com o banco de dados para ver se consegue uma localização provável de onde ela estava enterrada. Alguma coisa nos exames toxicológicos?
- Na verdade ainda não tenho os resultados. Mas pelas circunstancias atuais, parecer ser igual ao corpo da semana passada. Mulher recentemente desenterrada encontrada ao acaso em um porta malas.
- Vou avisar para Angela que já pode começar a fazer o esboço para identificação. Peça para levarem os ossos para o Limbo, prefiro analisá-los lá se não se importar – Brennan falou já retirando suas luvas e indo novamente a seu escritório.
- Sem problemas.

Escritório da Dra. Brennan

- Angela, já pode começar a trabalhar na identificação da vitima, é uma mulher parece que segue os padrões da vitima anterior.
- Ok querida, já vou começar. Antes que me esqueça, acho que você tem um admirador secreto.
- E chegou a essa conclusão...
- Dois motivos, primeiro o e-mail, e chegou aquilo para você. – Angela indicou uma rosa vermelha com um cartão. Brennan sorriu ao ver, não precisava ler para saber de quem era.
- Entendo a simbologia da rosa, mas não do e-mail. O que um tem haver com o outro? – Falou pegando a rosa e lendo o cartão. Não conseguiu deixar de sorrir. Angela logo tomou de suas mãos e leu em voz alta:
- ‘Meu melhor fim de semana’. Quem é ele Bren, me conta sou sua melhor amiga mereço saber.
- Primeiro me explique o e-mail. – Brennan queria desviar o foco da conversa, mas sabia que mais cedo ou mais tarde não escaparia do assunto.
- OK. Seja quem for o tal de Preposto elogiou você e seu trabalho, usou coisas que você gosta como esqueleto e suas flores favoritas. E me lembrando de umas aulas que tive na faculdade, as cores que ele usou e as palavras em si demonstram que o cara esta realmente apaixonado por você e vai tentar te conquistar. Tulipas amarelas indicam amor impossível, combinação de rosa com vermelho pode ser amor, paixão, coragem, raiva e força. Só não entendi a cor preta que esta ligada a morte e coisas sombrias. Mas com a frase que ela usou no final, acho que seja quem for não vai desistir e ao que parece começou cedo hein. Quem é seu namorado dessa vez?
- Primeiro que não acredito em nada do que você atestou, segundo que não são a mesma pessoa, e terceiro temos muito trabalho a fazer. Recebo vários emails como este Angie. Estarei no limbo se precisar, quando terminar me avise. – Quando terminou de falar Brennan já estava na porta, não dando assim tempo de Angela tentar força-la a falar.

Um tempo depois no Limbo...

- Dra. Brennan, examinei amostras do corpo e assim como a vitima anterior apresentou compostos orgânicos detritos de plantas restos de raízes e também adubo natural produzido por equinos com traços de uma ração muito cara. Acredite, não são cavalos comuns. – Hodgins entrou falando fazendo com que Brennan se erguesse para olhar para ele.
- A vitima tem lesões no crânio compatíveis com um golpe muito forte na cabeça. Veja, este pedaço da região endocraniana possui uma mancha, o que indica hematoma subdural, a morte não foi instantânea. E veja, há um padrão na superfície, provavelmente da arma do crime. - Brennan tira suas luvas enquanto anda em direção à porta.
- Envie os resultados ao FBI para que possam tentar uma localização. Estou indo atualizar o Booth sobre o que encontramos. A essa altura acho que a Angela já deva ter o nome da nossa vitima, peça que ela me envie os dados assim que possível. Obrigada Dr. Hodgins.

E assim Brennan saiu rumo ao seu escritório, agradeceu por não ter cruzado com Angela pelo caminho, pegou seu casaco e sua bolsa. Assim que saiu para garagem pegou seu celular e ligou para Booth.

- Booth.
- Booth, descobrimos algumas evidencias nova, acredito que agora tenhamos onde procurar.
- Evidencias novas e onde procurar? Você acha que esta vitima esta ligada a anterior?
- Acredito que sim, faltam os resultados do exame da Cam. Mas acredito que mostrara o mesmo tipo de tranquilizante.
- Já esta tarde, mas como sei que ainda não almoçou, porque não nos encontramos no Dinner, almoçamos e você me conta o que encontraram?
- Ok, mas como sabe que não almocei?
- Porque te conheço muito bem. Até daqui a pouco, beijos. – Booth falou sorrindo.
- Até. – Ela sorriu também.



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